quinta-feira, 22 de setembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
MARIALVA MINHA CASA
Roupinha do Corinthians presente do Vovô Eron
Este é o anjinho que Deus mandou pra nossa familia enquanto o vovô Eron estava com seus amigos malucos viajando de moto pela América do Sul.
Seja Bem vinda querida neta LAIS
No aconchego do colo do vovô Eron e da vovó Marli
Troca de olhares, é paixao a primeira vista.
Ja ganhou do vovô uma roupinha do Corinthians
Olho azul igual ao do vovô
Ensaiando um sorrizinho com o vovô Eron.
MARIALVA MINHA CASASaimos cedo de Assuncion, como a viagem esta no fim esta assim cada um pra si e Deus por todos, já na saída nos perdemos, o Lauro sumiu o Fabio e o Luiz tbem, fui parado em tres blitz em postos policiais, queriam propina mas não dei, bati pesado.
Postos de gazolina não teve problemas so não aceitavam cartão nem dólar somente guaranis, como eu havia cambiado os pesos argentinos por guaranies vim tranquiilo, na divisa ja em ciudade de leste abasteci com os últimos guaranis que tinha.
O Fabio havia me dito que iria fazer compras em ciudad de leste na Casa China, cheguei e fui direto pra la , aquela muvuca de sempre genTe correndo atrás da moto para arrumar estacionamento.
Com muita dificuldade estacionei a moto atrás da casa china, pedi pelos meus amigos brasileiros, me informaram que não haviam chegado ali ainda, esperei por 10 minutos e sai em direção a aduana para dar baixa no Paraguai.
Um jovem logo em seguida me seguia correndo dizendo eu meus amigos passaram por la agora e estavam em uma loja de moto atrás da casa china, achei que era blefe fui enfrente dei baixa no visto do passaporte, e mais uma vez gritei com toda a força do pulmão GÇAS A DEUS ESTOU NO BRASIL.
Saida de foz encontrei uma churrascaria, já era quase 15 hs, passei uma mensagem para os três companheiros informando onde eu estava, o Fabio e O Luiz me responderam pedindo para eu aguardá-los que logo eles viriam ali para almoçar-mos juntos. Em meia hora apareceram os dois, comemos um belo de um rodízio de churrasco.
Foi a última vez que vi o Fabio e o Luiz, o Lauro nem respondeu a minha mensagem, segui sozinho e como não poderia deixar de ser, durante 41 dias de viagem que durou nossa viagem aventura, nunca precisou usar a capa de chuva, pois não choveu, porem depois de Ubiratã começou chover forte tive que colocar a capa de chuva a rodovia ficou perigosa, viseira embaçada, lente de contato com água e vento, o restinho da viagem, ainda deu adrenalina, mais um complicador meu ouvido esquerdo começou a vazar muita pus coisa incrível, acho que foii por causa do percursso de ontem de mais 1.000 kms, muito vento e ele inflamou. Cheguei em casa noite alta, a Marli esta em Curitiba ajudando a cuidar da netinha que estou morrendo de saudade e louco de desejo de conhece-la pessoalmente, pois ate agora so através de foto.
Agradecimentos = Primeiramente a DEUS, por ter me proporcionado a oportunidade de vivenciar esta grande e inesquecível viagem.
A Marli grande companheira que me apoiou e segurou a barra resolvendo os problemas por 1 mês e meio durante minha ausência, obrigado Querida, por tudo e pelo apoio.
Agradecimento aos meus filhos Diogo, Letícia e Nádia que apóiam as loucuras do pai, não criticam so pedem pra mim não correr e tomar muito cuidado. “Pai se teus amigos querem correr deixe que eles corram, você vai devagar. Se a estrada é ruim vc não vai fique no hotel curtindo o hotel, ou vai por outro caminho” (“Diogo”).
Agradecimento aos meus amigos de viagem –
Fabio – Nosso grande líder de viagem e o idealizador desta viagem, desculpa em público pela nossas encrencas (diversas) durante a viagem, mas grande amigo. Grande bebedor de vinho era so nos dois que tomavamos vinho, nunca disse não hoje não vou tomar afinal companheiro é companheiro e FDP é FDP. Amigo é aquele que discorda discute altera a voz defende suas idéias, mas sabe admitir quando esta errado, mas perdoa tudo e não guarda rancor e no dia seguinte a vida continua numa boa. OBRIGADO AMIGO VAI TER MAIS O ANO QUE VEM. ABRAÇOS. SAÚDE.
Profeta – Grande amigo de viagem lá de Goiania já é a segunda que começamos juntos mas não terminamos, juntos, Em Ushuaia foi igual, pena perdeu uma grande viagem de aventura, mas valeu até quando estivemos viajando juntos até Quito. (inicio da viagem ainda). Ano que vem tem mais se DEUS QUISER. Abraços amigo.
Luiz – Grande companheiro de viagem era o amigo que quando precisava de uma ajuda ate para amarrar a mochila que dava muito trabalho era a ele que eu pedia ajuda. Sempre disposto e nunca discordou de nada, era o homem que brigava com a recepção dos hotéis isto no começo da viagem depois passou a funcção de descutir preço de hotel pro Fabio e para mim.
Lauro – Desde o inicio em Manaus, foi o Lauro e Eu que sem pedir nada de um para o outro começamos a andar juntos, nos não nos perdíamos de vista, nas minhas quedas de moto foi ele que me ajudou a levantar, e ele também quando caiu por três vezes quem estava próximo a ele para socorrer era eu. Foi ele meu grande amigo que dentro das capitais que passavamos e grandes cidades, me esperava na esquinas que iam sendo dobradas para eu não me perder, acontece que ele e o Fabio tinham GPS e eu e o Luiz não. Obrigado meu irmão de coração pelo apoio recíproco durante toda viagem, e pelos conselhos que me destes, pedindo que eu tivesse calma em certas ocasiões. Obrigado irmão.
ABRAÇOS A TODOS
OBRIGADO DEUS.
Adrenalina até no ultimo dia fiquei sozinho mais de 11oo kms
Libertador general San Martin/Assuncion Pguai 1100 kms
Dormi em Libertador General San Martin, território Argentino, hoje será o maior trecho a ser percorrido em apenas um dia,,serão 1060 kms pois pernoitei 150 kms atrás dos demais companheiros de viagem e iremos dormir em Assuncion Paraguai.
Acordei as 5 hs da manhã, tomei um café legal no hotel, as 5:40 hs estava em cima da moto com ela já abastecida, pois achei um posto ontem que aceitou pagto em cartão de credito.
Como meus amigos estavam a minha frente 150 kms eu acelerei fundo, estava muito escuro, fique atrás de um carro que me guiava pela escuridão, meu farol é muito ruim, pois coloquei uma proteção no farol contra pedra que tirou a potencia do farol sem falar que em luz alta ele reflete contra meus olhos me prejudicando a visão.
Andei mais 60 kms atrás do carro,,qdo chegamos a um patrimônio, ultrapassei meu guia involuntário com a intenção de explicar pra ele o motivo de eu o estar seguindo, acontece que qdo o ultrapassei de imediato ele pegou uma rua qq e desapareceu, acho que ele pensou que eu seria algum assaltante.
Eu sabia que depois da cidade que meus amigos pousaram daí uns quinze kms teria um posto da polícia de transito e neste posto poliicial um trevo que nos conduziria a Formosa já quase na fronteiira com o Paraguai.
Acontece que a cidade que meus amigos pernoitaram era tão pequena que eu não a vi, a intenção era reabastecer a moto ali, qdo me dei por conta já estava na policia de transito e eu vim a mais de 150 por hota com o intuito de encontrar meus amigos pelo caminho.
Ciente que o trecho seria muito grande até formosa, mais de 700 kms e que postos de gazolina é muito raro, e já com medo, o dia recém clareado já tinha percorrido 180 kms perguntei a um policial sobre posto de gazolina ele me respondeu que a 40 kms tinha um.
Fiquei tranqüilo e acelerei de novo a mais de 150 km por hora, cheguei na dita cidade um vilarejo pequeno, esperava que o posto seria na beira da rodovia, mas nada, era dentro do patrimônio, cheguei ao dito posto era de frente a uma casa feia e pequena só tinha uma bomba, businei até que saiu na janela um homem gordo abrindo a boca de sono e me disse meio bravo que não tinha gazolina.
Fiquei desesperado, perguntei por pessoas que passavam pela rua se não tinha alguém que vendia gazolina clandestina, me informaram uns sei lugares, nenhum tinha gazolina, até que no último tinha, custava 4 vezes mais que na bomba e tinha somente 10 lts, aceitei na hora, aquele troco da compra La em JUi Kui me salvou, coloquei os 10 lts e ai saí pilotando a 110 por hora.
Retas intermináveis bois e cavalos na pista, muitos animais soltos na rodovia, cabritos carneiros ate porcosuns 250 kms a frente encontrei um posto de gazolina que alem de aceitar cartão de crédito, ainda cambiou dólar por pesos argentinos.
Abastecido e com pesos Argentino fiquei tranqüilo, estava saindo do posto, já na rodovia qdo olhei pelo retrovisor e vi o Fabio entrando no posto, de imediato retornei e foi aquela alegria pois os quatro estavam novamente juntos, porem nem tanto pois após a abastecida e com um bom lanche enquanto eles abasteciam sai na frente e não os vi mais, já tinha percorrido mais de 850 kms qdo cheguei a formosa, fui direto a um posto de gazolina fila gigantesca para abastecer, fila de motos de um lado e de carros de outro, a minha frente tinha mais de 100 motos para abastecer.
Já tinha feito amizade com os vizinhos de fila qdo ouvi alguém me chamando olhei para traz era o Fabio e Luiz que estavam bem atrás de mim, argumentaram que não iam esperar por esta fila e que eles estariam seguindo para a divisa da Argentina com o Paraguai em Clorinda, falei eu vou ficar para abastecer pois o tanque esta seco, depois de 1:40 (uma e quarenta minutos0 de espera abasteci minha moto.
Peguei o trevo para Clorinda num posto policial me pararam já pensei em propina, pois eu vinha acelerando forte, o policial chegou começou perguntar sobre a moto e a viagem, logo percebi que não se tratava de corrupção, ai ele me disse pra ir devagar, porque meus amigos do Brasil haviam passado por ali a aproximadamente 1 uma hora, mas que estava havendo um protesto dos plantadores de Algodão um pouco antes de Clorinda e que com certeza meus amigos estavam La parados.
Cheguei no dito protesto tudo parado fila gigantesca de carros e caminhões parados, fui cortando pelo corredor e cheguei La na frente do protesto, la encontrei o Luiz e O Lauro parados.
Me disseram que o Fabio havia furado o movimento e passado porque todas as outras motos passavam somente as nossas que não, e numa dessa leva de mtos o Fabio foi junto e passou.
Fui conversar com os manifestantes e dei apoio a eles disse que a reinvidicação deles era justa, eles são pequenos agricultores que querem subsidio do governo. Foi uma conversa boa com os lideres pedi para liberarem nós, mas foi em vão, me disseram que somente de pois de mais uma hora de paralisação.
Fui até a moto e peguei a filmadora e comecei a filmar e dizia que ia passar na TV brasileira, derrepente estava cercado das lideranças todas querendo dar entrevista e aparecer na nTV. Depois de tudo filmado mostrei pra eles o filme que havia feito.
Dissseram que o Lula e o grande líder das minorias e exemplo pro mundo, não fui contra e não falei o que penso pra não complicar mais a situação.
Logo após me chamaram e liberaram nossa passagem, íamos passando por um corredor de manifestantes e todos nos aplaudiam, foi legal.
Na alfândega em Clorinda do lado argentino tudo bem do lado Paraguaio, so na base da propina, nos levaram trinta e cinco dólares.
Encontramos o Fabio e fomos para Assuncion, chegamos já de noite hora do ruscch, muvuca legal, pegamos um bom hotel. Boa janta regada a vinho, novamente os quatro jantando juntos.
Amanhã se Deus quiser Marialva.
Meu pé ainda continua doendo muito e esta tudo preto, continuo mancando.
Em Assuncion Paraguai o odômetro marcava 1065 kms rodados em um único dia.
Total da viagem 13.920 kms.
Muita Neve Deserto de Atacama. Chile. Sao Pedro de Atacama
Esta estrada do Império Inca tem mais de 20.000 kms ia do Chile a Quito no Ecuador
Sao Pedro do Atacama, uma cidade linda com pouco mais de 2000 habitantes com suas casas antigas e conjugadas, ruas sem pavimentacao, por decisao do poder público. cidade super agitada principalmente a noite, com gente do mundo todo, toda a cidade é comercio, pousadas, restaurantes, com música ao vivo e muita gente na rua. fantastico se Deus quiser volto lá um dia.
Indo de Sao Pedro do Atacama Chile para Paso de Jama divisa com Argentina, neve com mais de 1,5 de altura dos dois lados da rodovia, temperatura de menos 02 graus em plena Cordilheira dos Andes, a sensacao era a de estar dentro de um freezer
Ainda Sao Pedro do Atacama
Muita neve
Ja na Argentina Paso de Jama visualisamos depois de vencer a Cordilheira dos Andes, o Cerro das Sete Colores, olhando para a Cordilheira, se ve nitidamente as sete cores diferentes que compoe este pedaco do mundo
Deserto de Atacama no Chile, é o deserto mais árido do mundo, nunca chove, a média de chuva é de dois milímetros por ano, isto é uma leve neblina. o deserto esta sobre um imenso lago subterraneo, porem suas aguas é imprópria para consumo, pois tem alta concentracao de arsênio. O maior e melhor telescópio de observacao das estrelas e do Cosmo fica em Sao Pedro do Atacama, pois as noites sáo lindas e nao tem uma nuvem no céu. Ali vai cientistas e Astronômos do mundo todo estudar o Cosmo, inclusive AStronômos Brasileiros.
Primeiras imagens da neve no deserto do atacama, ao fundo um lindo lago formado pelo degelo da cordilheira.
Mais de um metro de gelo, e ao fundo um vulcao nevado
Nesta Pedra de neve congelada, so faltou o Wisk, gelo tinha de monte.
Brincando com a neve no Chile.
Esta imagem diz tudo, por onde se olhava era um cartao postal, ao fundo os vulcoes gelados, nesta hora a temperatura era de 03 graus. O guia nos disse que tivemos muita sorte nesta excurssáo, pois a 27 anos nevava igual nevou este ano
Olha a expessura da neve acumulada, mais de 1,5 mts de altura
Cartao Postal em Sao Pedro de Atacama, Chile
Sao Pedro do Atacama, uma cidade linda com pouco mais de 2000 habitantes com suas casas antigas e conjugadas, ruas sem pavimentacao, por decisao do poder público. cidade super agitada principalmente a noite, com gente do mundo todo, toda a cidade é comercio, pousadas, restaurantes, com música ao vivo e muita gente na rua. fantastico se Deus quiser volto lá um dia.
Indo de Sao Pedro do Atacama Chile para Paso de Jama divisa com Argentina, neve com mais de 1,5 de altura dos dois lados da rodovia, temperatura de menos 02 graus em plena Cordilheira dos Andes, a sensacao era a de estar dentro de um freezer
Ainda Sao Pedro do Atacama
Muita neve
Ja na Argentina Paso de Jama visualisamos depois de vencer a Cordilheira dos Andes, o Cerro das Sete Colores, olhando para a Cordilheira, se ve nitidamente as sete cores diferentes que compoe este pedaco do mundo
No deserto do Atadama ainda no Chile um oasis no meio do deserto
Primeiras imagens da neve no deserto do atacama, ao fundo um lindo lago formado pelo degelo da cordilheira.
Mais de um metro de gelo, e ao fundo um vulcao nevado
Nesta Pedra de neve congelada, so faltou o Wisk, gelo tinha de monte.
Brincando com a neve no Chile.
Esta imagem diz tudo, por onde se olhava era um cartao postal, ao fundo os vulcoes gelados, nesta hora a temperatura era de 03 graus. O guia nos disse que tivemos muita sorte nesta excurssáo, pois a 27 anos nevava igual nevou este ano
Olha a expessura da neve acumulada, mais de 1,5 mts de altura
Cartao Postal em Sao Pedro de Atacama, Chile
Ultimo reduto de resistência da nacao Inca que chegou ao Chile
SÃO PEDRO DE ATACAMA DESERTO CHILENO
Penúltima etapa de nosso passeio, depois só nos restara passar pela Argentina e Paraguai, porem neste percurso que iremos fazer sem muitas atrações turísticas, será mesmo um retorno ao Brasil através da Cordilheira dos Andes, que entramos e saímos por todos os países que passamos desde nossa entrada na Venezuela.
Falando em Venezuela e Colombia, que saudade daquele calor, e minha carteira com os documentos que perdi na Colombia, até agora o Colombiano não enviou para meus amigos La de Quito no Ecuador, meus amigos me informaram, que depositaram 150 dolares que deixei com eles La em Quito, para o Colombiano enviar por correio os documentos, porem ate agora nada. Vamos aguardar. Creio firmemente que ainda irei rever minha carteira com todos meus documentos.
Chegamos a São Pedro de Atacama já mais de 20 hs, noite alta, esperava uma cidade moderna, grande engano, São Pedro de Atacama é uma cidadezinha pequena, na entrada da cidade tem uma placa que nos disse que no censo de 2002 São Pedro de Atacama tinha 2300 (dois mil e trezentos) habitantes, fixos, porem muitos turistas do mundo todo, a cidade não tem asfalto nas ruas, que são cheias de buracos e pedras, as casas com comercio são todas antigas e coladas uma a outra, so se vê comercio e bares restaurantes com musica ao vivo e hoteis, hostal, pensões, campings, a cidade fervilha dia e noite, esta cidade é conhecida no mundo todo, e o poder público faz questão que permaneça como é sem modernidade, possuem lojas famosas de todo tipo de esporte e roupas de greef.
Pegamos uma agencia de turismo para fazer um tour pelo deserto e geleiras do Atacama no dia seguinte.
O deserto do Atacama é o deserto mais árido do mundo, o índice de chuva é de apenas 2 (dois) milímetros por ano, isto equivale a uma fina garoa, dividida pelo ano inteiro, sendo que na nossa região no norte do Paraná, Brasil, qualquer chuvinha chega a 20 a 30 milímetros por chuva.
Andamos por sobre o deserto que também fica sobre um imenso lago, fomos informado que o deserto do atacama, vai até o Ecuador, e um gigante árido que apesar disto existe água no subsolo que também vem a tona e deixa em certos lugares o terreno enxarcado, existem lagos que apesar do alto grau de salinidade hospeda espécies de vida que ali se sobrevive em condições extrema não suportada pelo ser humano.
Depois seguimos por outro caminho rumo ao sul onde foi nos mostrador vários vulcões muitos dos quais em atividades permanente soltando nuvens de fumaça por sua cratera, o Chile detém a maior concentração de vulcão em atividade no mundo.
A imagem é fantástica passamos pelos caminhos e cidades do império Inca que chegou até o Chile, tudo preservado.
Os picos por todos os lados todo branco de neve, parecendo um véu de noiva, lindo, o guia nos informou que nos éramos uns turistas de sorte, pois a 27 anos não nevava igual a este ano, e que com certeza nós íamos ver neve de l,5 (um metro e meio de espessura).
De fato derrepente tudo começou a ficar branco de neve a nossa frente, as estradas os barrancos, paramos em uma base nos serviram café quente ou chocolate com pão e bolos, banheiro, depois começamos a andar sobre aquele imenso terreno de gelo com mais de 1,5 metros de espessura, foi lindo fantástico, eu que so comecei a ver neve nesta viagem, porém de longe através dos picos gelados,e da neve que caiu La em La Paz na Bolivia, mas por poucos minutos aqui vai levar meses e meses para derreter este gelo na beira da rodovia e ao seu redor o picos nevados são eternos.
O guia nos mostrou o maior e melhor observatório astronômico do mundo, que foi construído por um poul de países, este observatório fica no deserto de Atacama, devido as condições de observação do cosmos, pois o céu é sempre limpo, não tem nuvens nunca chove, todos cientistas e astrônomos do mundo vem pra cá para estudar as estrelas e galáxias, inclusive cientistas e astrônomos da Nasa e brasileiros. Este é o deserto de Atacama, este é o Chile, esta e a cidade de São Pedro do Atacama, de dia 30 graus positivos, a noite 15 graus negativos.
No outro dia domingo dia 04-09-2011, acordamos cedo, pois a Aduana tem que ser feita aqui em S.P. do Atacama, pois não exite aduana chilena na divisa com a Argentina, feito a Aduana seguimos em direção a Argentina, precisamente, São Salvador de Jui Jui, caminho fantástico as 9 hs da manha nos deparamos com uma imagem fantástica, a rodovia se transformou num enorme corredor de gelo dos dois lados da pista, o perigo era eminente, pois era comum encontrar blocos de gelo que se despreendia dos barrancos e caiam no asfalto, deixando a pista perigosa, e escorregadia, depois fiquei sabendo que tanto o Lauro com o Luiz derraparam feio neste gelo, quase caíram
A viagem toda víamos picos cobertos de gelo, a descida da Cordilheira incrível curvas abismos rodovias em caracol sem fim, como parei para fotografar e filmar o corredor de gelo, fiquei sozinho viajando com muito medo da cordilheira que chegava a dar vertigem vendo do meu lado abismos absurdos, serra do rio do rastro e coisa mínima perto do que são estas rodovias
Já era quase 14 hs quando passando pelo cerro das setes colores já em território Argentino encontrei os três companheiros de viagem, almoçamos juntos e a cidade é pequena mas charmosa, tinha uma banda marcial tocando na praça, gente por todos os lados. O Fabio me disse que nos não íriamos por Salta mas cortaríamos caminho e que ele e o Luiz seguiria na frente, puxando legal, como sempre eu e o Lauro iríamos atrás, eu era sempre o último, pois eu sabia o que o Lauro estava passando com sua moto pesada a Honda Varadero, pois qdo fui ao Ushuaia de Harley sofri muito com a moto pesada e eu sabia o que o Lauro estava passando.
Passando por San Salvador de Jui Jui eu estava bem a frente do Lauro e vi uma placa “Salta”, lembrei do que o Fabio havia dito que nos não iríamos passar por Salta e entrei em Jui JUi, ali me perdi esperei pelo Lauro por mais de 40 minutos ele não apareceu, acontece que o Lauro tinha GPS e eu não ele pegou a rodovia para Salta andou 40 kms e pegou a esquerda em um trevo, eu fiquei em Jui Jui.
Como eu havia acabado de entrar na Argentina, eu não tinha nenhum peso argentino, se os postos não aceitarem cartão terei que penhorar alguma coisa talves o passaporte e aguardar amanha que será segunda feira, pois o tanque estava seco e eu sem dinheiro argentino.
Achei um posto de gazolina, pedi se aceitavam pagamento em dólar ou real, me respondeu que não, quanto ao cartão de Credito me respondeu que sim só que com compra acima de 160 pesos argentinos. Para abastecer a moto eu gastaria 70 pesos argentinos, argumentei já que estou sem nenhum peso nem para pagar pedágio me volte o troco e debita 160 pesos no cartão, ele topou desde que eu lhe desse 10 pesos de propina. Aceitei na hora.
Comprei um mapa da argentina pois agora eu estava sozinho e segui em direção a cidade de \libertador Generall San Martin, sozinho eu e Deus e a moto, sozinho parece que tudo é mais perigoso, medo de furar um pneu, ou cair, a noite já estava chegando e nem sinal de meus amigos, faltando uns 50 kms para chegar na dita cidade de L. G. S. Martin, percebi que uma parte de dentro da carenagem estava solta, balamçando e que podia cair a qq momento.
Parei em um patrimônio pequeno tinha uma festa de igreja e ali Gças a Deus consegui fixar a parte da Carenagem que estava solta, perdi mais de 30 minutos.
Já era noite qdo cheguei na dita cidade, ali arrumei um hotel fui jantar a noite, liguei para o Lauro e ele me disse que eles estavam 150 kms a minha frente, e que no dia seguinte iríamos pegar um trecho muito grande sem posto de gazolina, e que o risco de pane seca é muito grande. Dormi preocupado traçando a estratégia para amanhã seguintte.
Deerto de Sal Yune Bolivia Fantasticooooo
Esta é a bela e charmosa Cidade de Yune Bolíva, aqui fica o maior deserto de sal do mundo.
Este é o deserto de Sal de Yune mais de 12000 kms quadrados de sal com uma capa de mais de 15 mts de profrundidade
Nossa bandeira Brasileira em destaque no meio do deserto.
Varios hoteis todo feito de sal, no meio do deserto, este é um deles.
Mesa e cadeiras todas de sal, o chao e paredes sao de puro sal.
Dentro do hotel existe um museo com estatuas todas feitas de com sal, muito lindo.
No meio do deserto eu enfrentando cara uim gigante Tiranossauro, encarei o bicho de frente dando um golpe certeiro, agora deu muito medo pois o bicho é muito feio.
Piseii com forca na cabeca do grande animal pré-histórico.
Este é o deserto de Sal de Yune mais de 12000 kms quadrados de sal com uma capa de mais de 15 mts de profrundidade
Nossa bandeira Brasileira em destaque no meio do deserto.
Varios hoteis todo feito de sal, no meio do deserto, este é um deles.
Mesa e cadeiras todas de sal, o chao e paredes sao de puro sal.
Dentro do hotel existe um museo com estatuas todas feitas de com sal, muito lindo.
No meio do deserto eu enfrentando cara uim gigante Tiranossauro, encarei o bicho de frente dando um golpe certeiro, agora deu muito medo pois o bicho é muito feio.
Piseii com forca na cabeca do grande animal pré-histórico.
Finalmente dominei o bicho selvagem, e montei o monstro.
No deserto de sal cria-se uma linda ilusao de ótica, na verdade este monstro tinha 10 (dez) centímetros de tamanho e era de plástico e borracha. As fotos foram tiradas ao nivel do sal e eu estava a uns 5 mts de distanncia do monstrinho.
Yune Deserto de Sal
O odômetro da moto já marca de Manaus até aqui, 11.880 kms, Chegamos a Yune, uma cidade não muito grande que vive em função do turismo, pegamos um agencia de viagem, cujo proprietário é um brasileiro de Maringá-PR e foi com ele que contratamos nosso passeio pelo SALAR DE YUNE, o motorista e guia que nos conduziu foi o seu Zé, gente muito boa e a mais de 10 anos fazendo isto, perguntamos a ele se ele já havia se perdido no deserto de sal e ele respondeu afirmativamente que sim, principalmente a noite, pois o Salar de Yune é um deserto de sal com mais de 12.000 kms quadrados de extensão com 12 a 15 mts de profundidade de uma camada sal, o deserto de sal desaparesse no infinito e os guias motoristas se guiam pelas altas montanhas que de vez enquando aparece no horizonte.
No inicio perto de Yune muitos trabalhadores coletando sal e transportando em grandes caminhões, nosso guia nos informou que s]ao cooperativa de colhedores de sal.
Impressionate o Salar, pois é uma imensidão branca, que obrigatoriamente nos obrigou a usar óculos escuros depois de andarmos uns 15 kms encontramos um hotel todo feito de sal, inclusive os móveis, cadeiras mesas, dentro do hotel existe um museu com todas as peças e estátuas com tamanho grande feitas de sal, andamos muito pra conhecer o hotel e eu cada vez mancando mais com muita dor no pé direito.
Andamos mais uns 15 kms com carro traçado e nos deparamos com um Oasis, isto é uma ilha no meio do deserto de sal que tinha vegetação verde, muitos cactos e pedras, não era muito grande, mais tinha uma modesta infra-estrutura, com banheiro, lanchonetes, lojinhas de artesanato, porém para poder adentrar tinha que pagar 30 bolivianos, inclusive para usar o banheiro.
Eu percebi que nosso motorista trazia dentro do jeep um mini dinossauro de uns quinze centímetros feito de plástico duro, em um determinado momento ele pegou o pequeno dinossauro de plástico e pediu minha câmara fotográfica, ele deitou-se no chão do deserto de sal, colocou minha câmara de pé no salar e pediu para que eu ficasse longe do pequeno dinossauro, e tirou varias fotos, inclusive uma foi com uma garrafa de água, pois o deserto de sal cria uma ilusão de ótica incrível, e nesta foto aparece um dinossauro gigante e eu montando sobre ele, na garrafa de água aparece uma enorme garrafa com nos entrando na garrafa, tiramos várias e fotos e filmamos muito.
A tarde já estava chegando e sol já se aproximava do horizonte, nosso guia nos disse que ainda daria tempo de ver uma outra atração que ficava a uns dez km a frente que era uma caverna com cactos milenares que crescem apenas 2 centímetros por ano tinha cactos com mais de 6 mts de altura.
Estavamos visitando a caverna qdo nos deparamos com uma imagem de duas mulheres,caminhando a pé no deserto em nossa direção e pedindo socorro, eram mãe e filha de procedência Alemã, falavam Ingles e o Fabio entendia o que elas estavam querendo, elas nos disseram que haviam alugado um Jeep traçado ela a filha o marido e um filho, e que o Jeep havia atolado no sal que pra quem não conhece o terreno é muito perigoso, e que o marido e o filho ficaram no jeep e elas vinheram atrás de socorro.
Tiveram muita sorte em nos encontrar, pois ela já havaiam camhado 6 kms e so nos encontrou pq nosso guia resolveu nos mostrar esta caverna, caso contrário como já era tarde ninguém mais se arriscaria a vir ali e elas teriam que caminhar mais de 12 kms para chegar a àquela ilha, e a noite a temperatura despenca pra menos de 5 graus negativos, a madrugada seria terrível pra todos eles, quem ficou no Jeep e quem veio a procura de socorro.
As duas mulheres foram conosco ate a ilha tinha vários carros traçados com turistas, porem ninguém se propôs a ir resgatar os dois que ficaram no Jeep, as mulheres tinham um aparelho de GPS portátil que dava exatamente a direção onde estava o Jeep.
Resolvemos nos mesmo com nosso motorista e as mulheres sair em busca dos dois perdidos, depois de muito andar, foi avistado o jeep totalmente atolado, pois o deserto de sal esta sobre um imenso lago com uma camada de 15 mts de espessura de sal, porem tem lugares em que a água aflora à superfície igual nos foi mostrado uma espécie de gêiser com água brotando no meio do deserto de sal.
Nosso guia parou seu veículo a aproximadamente 300 mts longe de onde estava o Jeep, todos foram La para tentar ajudar, menos eu que não agüentava mais andar com tanta dor no pé.
De longe observei que pai e filho tinham uma apá e com ela fizeram muita escavação no sentido de liberar o jeep, mas foi tudo em vão
Resolveram deixar La o Jeep e trazer a família toda para o hotel de sal onde eles estavam hospedados, com isso a noite chegou e com ela muito frio, várias vezes o motorista se perdeu, pois não tem estrada e enquanto tinha claridade solar ele se guiava pelas montanhas mas quando escureceu, a coisa complicou, depois de mais de 1 hora e meia chegamos ao hotel de sal, os alemães não puxaram uma conversa conosco, não pediu quanto que era o serviço do nosso motorista e ele pagou somente o dinheiro da gazolina 50 bolivianos aproximadamente 10 reais, antes de deixar o hotel ficamos sabendo do pagamento e comentamos que no mínimo valeria 200 dolares, o Fabio foi La chamou o alemão e argumentou o ocorrido o que o Alemão disse que só tinha mais 50 dolares e ficou por isso mesmo, entre nos no regresso para Yune houve muita crítica à família de alemães.
A noite procurei por hospital em Yunes mas não tinha médico de plantão fui a uma farmácia e depois de um exame superficial a farmacêutica chegou a conclusão que não havia fratura e que agora aquela enorme mancha preta nos dedos e o pé deveria ser uma luxação, me passou antiinflamatório e pronto.
Enquanto fui ao hospital já era noite, meus amigos jantaram e ai fui sozinho jantar em um restaurante perto do hotel, estava jantando chegou um turista inglês que estava corrrendo o mundo, nosso dialogo foi terrível foi mais por mímica do que português ou inglês, mas conversamos um bom tempo.
O Fabio e o Luiz me comunicou que eles vão rodando com as motos até o Chile precisamente em Calama serão 480 kms sendo que 380 kms será sem asfalto com muita pedra areia e a cordilheira dos Andes, eu sai a procura de caminhão, nosso amigo de Maringá conseguiu um que levaria minha moto e a do Lauro, que também não queria mais andar no rípio. Nos pediram 1800 bolivianos que daria aproximadamente 300 dolares, mas levariam somente até a divisa da Bolívia com o Chile que é na metade do caminho, eu já estava disposto a enfrentar também de moto este trecho, o Lauro deixou pra mim a decisão, porem eu sentia que ele não queria encarar o rípio, deixamos para resolver na manhã seguinte.
Levantei as 5.45 da madrugada ainda escuro, comecei a arrumar minhas bagagens sobre a moto que são três baús e uma Mochila que fica de pé e lotada no banco do carona de minha moto, que dá muita mão de obra para amarrar com as aranhas, sem contar que tbem vai em cima do baú lateral esquerdo um galão com gazolina de 5 lts que também vai amarrado. Logo todos acordaram, e comuniquei ao Lauro que iríamos rodando ate Calama no Chile, que seria um dia muito cansativo.
Contrariando toda minha expectativa até a fronteira da Bolivia com o Chile na estação de trem Avaroa, o rípio estava excelente, agora após adentrar-mos ao Chile o bicho pegou, muita curva com areia pedra abismos um perigo total, por muitos e muitos kilometros a velocidade era de 10 kms por hora, comecei a encarar os obstáculos ficando de pé na moto, parece que foi a solução para não cair, Calama não chegava nunca, depois de mais de 380 kms de sofrimento apareceu o asfalto, eu soltei um grito sozinho e falei bem alto, ESTOU EM CASA GRAÇAS A DEUS, pois dali pra frente até minha casa seria somente com asfalto.
Calama primeira cidade chilena, com postos de gazolina que aceitavam cartão de crédito e não tinha filas enormes para abastecer.
Nesta imagem 0 Lauro na mao esquerda o Fabio na direita e o Luiz na minha cabeca
No deserto de Sal de Yune os quatro sobreviventes desta expedicao maluca faltou nosso quinto participante o Profeta que em Quito no Ecuador abortou a viagem e voltou para o Brasil\Goiás.Na foto Eu, o Fabio o Luiz e o Lauro
Entrando dentro de uma garrafa, Lauro, Eron e Luiz, foto by FAbio
Na entrada da caverna um cactus com mais de 3 mts de altura, sabendo que ele cresc apenas dois centímetros por ano
Do deserto a vista da caverna.
Lindo por do sol no deserto de sal em Yunew . Bolívia
Já quase noite, o Luiz e o Fabio foram bem a frente e nos disseram que iam tocar ate ao deserto do Atacama precisamente na cidade Chilena de São Pedro de Atacama.
No deserto de Sal de Yune os quatro sobreviventes desta expedicao maluca faltou nosso quinto participante o Profeta que em Quito no Ecuador abortou a viagem e voltou para o Brasil\Goiás.Na foto Eu, o Fabio o Luiz e o Lauro
Entrando dentro de uma garrafa, Lauro, Eron e Luiz, foto by FAbio
Na entrada da caverna um cactus com mais de 3 mts de altura, sabendo que ele cresc apenas dois centímetros por ano
Do deserto a vista da caverna.
Lindo por do sol no deserto de sal em Yunew . Bolívia
Testemunhei este lindo por do Sol no Salar de Yune na Bolivia. Agosto de 2011
Saimos em busca de S.Pedro do Atacama, distante 180 kms fomos com pneus baixos de calibragem pois para enfrentar o rípio murchamos os doi s pneus, e a preça era muito grande para chegar-mos logo e descansar tomar um banho e nos fartar de vinho.
Potossi Tica Tica Fim da Picada
Grande Chuva de granizo saida de La Paz rumo a Potossi Yune Bolivia
Granizo deixou a rodovia impossível de pilotar tivemos que parar por meia hora
Indo de Potossi cidade mais alta do mundo a mais de 4300 mts de altitude, tivemos que parar nesta bela cidade de Tica Tica eu havia acabado de sofer jma queda com a moto e com muita dor no pé eu o Lauro tivemos que posar neste úmnico hotel da cidade.
Esta é a única e principal rua de Tica Tica, onde fui parar
Este é o corredor que dava acesso as suites do hotel, que náo tinha agua, nem toalhas, nem banheiros. Somete tirei as botas pra dormir pq nao aguentava mais de dor nos dedos e pé esquerdo, do jeito que eu cheguei dormi.
Potossi ciudad de Tica Tica cordilheira fim da picada.
Granizo deixou a rodovia impossível de pilotar tivemos que parar por meia hora
Indo de Potossi cidade mais alta do mundo a mais de 4300 mts de altitude, tivemos que parar nesta bela cidade de Tica Tica eu havia acabado de sofer jma queda com a moto e com muita dor no pé eu o Lauro tivemos que posar neste úmnico hotel da cidade.
Esta é a única e principal rua de Tica Tica, onde fui parar
Este é o corredor que dava acesso as suites do hotel, que náo tinha agua, nem toalhas, nem banheiros. Somete tirei as botas pra dormir pq nao aguentava mais de dor nos dedos e pé esquerdo, do jeito que eu cheguei dormi.
Esta é a fachada da suite que dormi
Saimos de La Paz na Bolívia depois de me encontrar com o Lauro que estava me esperando no primeiro pedágio, o Fabio e o Luiz seguiram para Yungas.
Já era tarde e sabíamos que teríamos que dormir pelo caminho e já sabíamos que a 70 kms havia hotéis bons na beira da rodovia.
No horizonte por entre as montanhas eu via nuvens negras com muitos raios, do outro lado em La Paz havia sol, não demorou muito e começou a chover de repente transformou-se numa tempestade de chuva de granizo, o granizo demorou muito e a rodovia ficou perigosíssima, coberta por uma camada de granizo, muito liso por uns dez kms tivemos que andar atrás de caminhão que fazia trilha sobre a camada branca de granizo.
Tivemos que parar em umas casas que aparecera, só que a chuva de granizo intensificava, esperamos por mais de 15 minutos.
Dissipado a chuva seguimos a viagem ate encontrar-mos o hotel. No dia seguinte saímos em busca de Potossi, a cidade mais alta do mundo, pois esta situada a mais de 4300 mts de altitude, é ali que a Bolívia manda seus jogos nas eliminatórias para a copa do mundo de futebol, onde as condições do ser humano é totalmente alterada devido ao ar ser rarefeito.
A falta de ar é impressionante, o coração dispara, fica meio sem raciocínio, almoçamos em Potossi e saímos em busca de Yune, a informação era que a estrada era toda asfaltada, seriam mais de 300 kms a ser percorrido.
Já na saída de Potossi, fomos parados por autoridades policiais que nos exigiram vários doctos, mas o principal era a propina que tinha que ser pago, havia 3 mesas e em cada dela um policial, fortemente armado, que pedia dinheiro, havia um quarto policial que estava de pé, mas totalmente bêbado embriagado, conversava comigo todo enrolado e trôpego, os demais policiais davam risada de ver o alto estado de embriagues do policial fardado. Pagamos rapidinho a propina e pegamos o asfalto.
Depois de 50 kms acabou o asfallto, justo qdo estávamos na cordilheira do Andes, a estrada coberta por areia e pedra vários caminhões passando e levantando aquele pó, e as curvas em descidas íngremes cada vez mais freqüente, abismos de todos os lados e morros coberto de gelo, muito frio, a velocidade não passava dos 15 por hora, a viagem não desenvolvia.
O medo de cair era cada vez mais freqüente, pois muitas curva em cotovelo com um ângulo de inclinação muito acentuado, igual a uma pista de velódromo, em uma destas curvas c om muito inclinação e com muita areia e pedras soltas perdi a traseira da moto e fui ao chão, fiquei prezo com a moto sobre minha perna e pés esquerdo, a dor era intensa, gritei por socorro, em vão, até que apareceu o Lauro que estava um pouco para traz, levantou a moto e eu consegui sair, porem com muita dor no pé.
Fiquei muito assustado e comentei que na primeira pousada que aparecesse nos iríamos pernoitar. Não demorou muito apareceu a grande e fantástica “ciudad” de TICA TICA.
Uma vila pobre, miserável, sem asfalto, pouquíssimas casas todas feita de barro e coberta com folhas secas de palmeira, sem piso só tinha uma rua na cidade e poucos moradores todos descendentes de índio. Meu pé estava doendo muito, eu andava com muita dificuldade.
Visualisei dois caminhões pequenos e bem velhos estacionados, fui em busca dos proprietários, encontrei um e estava disposto a pagar o que ele pedisse e embarcar minha moto e voltar para Potossi e de La eu seguiria de moto sozinho ate o Brasil passando por Ururo, CochaBamba, Santa Cruz de La Sierra, Corumbá já no Mato Grosso , Dourados e Marialva, o trajeto estava em minha cabeça.
O proprietário do caminhão disse que me levaria mas antes iria participar de uma reunião do partido do Evo Morales (Descendente de Indio presidente da Bolivia). O Lauro já estava no hotel, eu não. Eu queria voltar ainda esta noite.
Fiquei aguardando terminar a reunião, foram 1 hora e meia muito demorada, varias crianças de nove a 12 anos me seguiam por todo lugar que eu ia, eles e elas queriam conversar comigo, pois eu falava em português e eles achavam engraçado. Todos perguntavam se eu estava enfermo, pois mancava de mais com muita dor, Eu pedia por favor pra me deixarem em paz, pois estava muito cansado e com muita dor, mas foi tudo em vão, pois onde eu ia tinha um bando de criança atrás de mim.
O dono do caminhão não apareceu, pedi por ele por várias pessoas, mas elas não entendiam o que eu queria dizer, já estava noite alta qdo resolvi encarar a dura realidade e dormir no hotel que tinha na “cidade”.
Todas as residências da cidade eram feita de barro e coberta com folhas secas, o chão não tinha piso, no quarto não tinha chuveiro, nem água e muito menos banheiro, a única “privada” era fora em um corredor escuro e só tinha a privada sem porta. O colchão parecia um barco. Foi um a noite maravilhosa, dormi com a roupa de moto, so tirei a bota porque não agüentava mais de dor. Vi que os dedos de meus pés estavam todos roxos, e o pé apresentava inchasso, fiquei pensando que deveria ter quebrados pelo menos dois dedos pois a dor era intensa.
Durante a madrugada demorei pegar no sono e pensando em tudo o que havia acontecido e o que ainda poderia acontecer, resolvi que iria voltar pra Potossi assim que o dia clareasse, acordei as 5 hrs da manha e fui buscar a moto que havia ficado no fundo de uma casa que tinha um portão grande feito de latas velhas.
O Lauro acordou com o barulho da moto e me disse que tbem iria voltar comigo pra Potossi, insisti pra ele ficar pois com certeza o Fabio e o Luiz iriam passar por ali com destino a Yunes, e ai eles seguiriam juntos e eu já estava decidido a voltar para o Brasil sozinho.
Não teve jeito saímos de volta para Potossi eu e o Lauro, depois de tomar um belo café feito pela dona da pensão, so tomei porque estava com muita fome pois estava só com o almoço de ontem. Na subida da cordilheira passei com dificuldade pelo local que havia caído no dia anterior, muitas curvas perigosas com pedras e areia soltas, não demorou muito encontramos o Fabio e O Luiz que vinham vindos de Potossi com destino a Yune.
O Fabio argumentou muito e me convenceu a continuar a viagem até Yune e visitar-mos o fantástico deserto de sal de Yune na Bolívia. Depois de muita insistência do Fabio e do Luiz manobrei a moto e descemos a serra de novo passando pelo mesmo local que havia caído no dia anterior e também encontrada a conhecida e bela cidade de Tica Tica onde posamos. Depois de muita curvas, areia , pedras soltas abismos, montanhas chegamos a Yune, morto de cansado e exausto
Potossi ciudad de Tica Tica cordilheira fim da picada.
Saimos de La Paz na Bolívia depois de me encontrar com o Lauro que estava me esperando no primeiro pedágio, o Fabio e o Luiz seguiram para Yungas.
Já era tarde e sabíamos que teríamos que dormir pelo caminho e já sabíamos que a 70 kms havia hotéis bons na beira da rodovia.
No horizonte por entre as montanhas eu via nuvens negras com muitos raios, do outro lado em La Paz havia sol, não demorou muito e começou a chover de repente transformou-se numa tempestade de chuva de granizo, o granizo demorou muito e a rodovia ficou perigosíssima, coberta por uma camada de granizo, muito liso por uns dez kms tivemos que andar atrás de caminhão que fazia trilha sobre a camada branca de granizo.
Tivemos que parar em umas casas que aparecera, só que a chuva de granizo intensificava, esperamos por mais de 15 minutos.
Dissipado a chuva seguimos a viagem ate encontrar-mos o hotel. No dia seguinte saímos em busca de Potossi, a cidade mais alta do mundo, pois esta situada a mais de 4300 mts de altitude, é ali que a Bolívia manda seus jogos nas eliminatórias para a copa do mundo de futebol, onde as condições do ser humano é totalmente alterada devido ao ar ser rarefeito.
A falta de ar é impressionante, o coração dispara, fica meio sem raciocínio, almoçamos em Potossi e saímos em busca de Yune, a informação era que a estrada era toda asfaltada, seriam mais de 300 kms a ser percorrido.
Já na saída de Potossi, fomos parados por autoridades policiais que nos exigiram vários doctos, mas o principal era a propina que tinha que ser pago, havia 3 mesas e em cada dela um policial, fortemente armado, que pedia dinheiro, havia um quarto policial que estava de pé, mas totalmente bêbado embriagado, conversava comigo todo enrolado e trôpego, os demais policiais davam risada de ver o alto estado de embriagues do policial fardado. Pagamos rapidinho a propina e pegamos o asfalto.
Depois de 50 kms acabou o asfallto, justo qdo estávamos na cordilheira do Andes, a estrada coberta por areia e pedra vários caminhões passando e levantando aquele pó, e as curvas em descidas íngremes cada vez mais freqüente, abismos de todos os lados e morros coberto de gelo, muito frio, a velocidade não passava dos 15 por hora, a viagem não desenvolvia.
O medo de cair era cada vez mais freqüente, pois muitas curva em cotovelo com um ângulo de inclinação muito acentuado, igual a uma pista de velódromo, em uma destas curvas c om muito inclinação e com muita areia e pedras soltas perdi a traseira da moto e fui ao chão, fiquei prezo com a moto sobre minha perna e pés esquerdo, a dor era intensa, gritei por socorro, em vão, até que apareceu o Lauro que estava um pouco para traz, levantou a moto e eu consegui sair, porem com muita dor no pé.
Fiquei muito assustado e comentei que na primeira pousada que aparecesse nos iríamos pernoitar. Não demorou muito apareceu a grande e fantástica “ciudad” de TICA TICA.
Uma vila pobre, miserável, sem asfalto, pouquíssimas casas todas feita de barro e coberta com folhas secas de palmeira, sem piso só tinha uma rua na cidade e poucos moradores todos descendentes de índio. Meu pé estava doendo muito, eu andava com muita dificuldade.
Visualisei dois caminhões pequenos e bem velhos estacionados, fui em busca dos proprietários, encontrei um e estava disposto a pagar o que ele pedisse e embarcar minha moto e voltar para Potossi e de La eu seguiria de moto sozinho ate o Brasil passando por Ururo, CochaBamba, Santa Cruz de La Sierra, Corumbá já no Mato Grosso , Dourados e Marialva, o trajeto estava em minha cabeça.
O proprietário do caminhão disse que me levaria mas antes iria participar de uma reunião do partido do Evo Morales (Descendente de Indio presidente da Bolivia). O Lauro já estava no hotel, eu não. Eu queria voltar ainda esta noite.
Fiquei aguardando terminar a reunião, foram 1 hora e meia muito demorada, varias crianças de nove a 12 anos me seguiam por todo lugar que eu ia, eles e elas queriam conversar comigo, pois eu falava em português e eles achavam engraçado. Todos perguntavam se eu estava enfermo, pois mancava de mais com muita dor, Eu pedia por favor pra me deixarem em paz, pois estava muito cansado e com muita dor, mas foi tudo em vão, pois onde eu ia tinha um bando de criança atrás de mim.
O dono do caminhão não apareceu, pedi por ele por várias pessoas, mas elas não entendiam o que eu queria dizer, já estava noite alta qdo resolvi encarar a dura realidade e dormir no hotel que tinha na “cidade”.
Todas as residências da cidade eram feita de barro e coberta com folhas secas, o chão não tinha piso, no quarto não tinha chuveiro, nem água e muito menos banheiro, a única “privada” era fora em um corredor escuro e só tinha a privada sem porta. O colchão parecia um barco. Foi um a noite maravilhosa, dormi com a roupa de moto, so tirei a bota porque não agüentava mais de dor. Vi que os dedos de meus pés estavam todos roxos, e o pé apresentava inchasso, fiquei pensando que deveria ter quebrados pelo menos dois dedos pois a dor era intensa.
Durante a madrugada demorei pegar no sono e pensando em tudo o que havia acontecido e o que ainda poderia acontecer, resolvi que iria voltar pra Potossi assim que o dia clareasse, acordei as 5 hrs da manha e fui buscar a moto que havia ficado no fundo de uma casa que tinha um portão grande feito de latas velhas.
O Lauro acordou com o barulho da moto e me disse que tbem iria voltar comigo pra Potossi, insisti pra ele ficar pois com certeza o Fabio e o Luiz iriam passar por ali com destino a Yunes, e ai eles seguiriam juntos e eu já estava decidido a voltar para o Brasil sozinho.
Não teve jeito saímos de volta para Potossi eu e o Lauro, depois de tomar um belo café feito pela dona da pensão, so tomei porque estava com muita fome pois estava só com o almoço de ontem. Na subida da cordilheira passei com dificuldade pelo local que havia caído no dia anterior, muitas curvas perigosas com pedras e areia soltas, não demorou muito encontramos o Fabio e O Luiz que vinham vindos de Potossi com destino a Yune.
O Fabio argumentou muito e me convenceu a continuar a viagem até Yune e visitar-mos o fantástico deserto de sal de Yune na Bolívia. Depois de muita insistência do Fabio e do Luiz manobrei a moto e descemos a serra de novo passando pelo mesmo local que havia caído no dia anterior e também encontrada a conhecida e bela cidade de Tica Tica onde posamos. Depois de muita curvas, areia , pedras soltas abismos, montanhas chegamos a Yune, morto de cansado e exausto
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