quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Potossi Tica Tica Fim da Picada

Grande Chuva de granizo saida de La Paz rumo a Potossi Yune Bolivia


Granizo deixou a rodovia impossível de pilotar tivemos que parar por meia hora
Indo de Potossi cidade mais alta do mundo a mais de 4300 mts de altitude, tivemos que parar nesta bela cidade de Tica Tica eu havia acabado de sofer jma queda com a moto e com muita dor no pé eu o Lauro tivemos que posar neste úmnico hotel da cidade.
Esta é a única e principal rua de Tica Tica, onde fui parar
Este é o corredor que dava acesso as suites do hotel, que náo tinha agua, nem toalhas, nem banheiros. Somete tirei as botas pra dormir pq nao aguentava mais de dor nos dedos e pé esquerdo, do jeito que eu cheguei dormi.
Esta é a fachada da suite que dormi

Potossi  ciudad de Tica Tica cordilheira fim da picada.
Saimos de La Paz na Bolívia depois de me encontrar com o Lauro que estava me esperando no primeiro pedágio, o Fabio e o Luiz seguiram para Yungas.
Já era tarde e sabíamos que teríamos que dormir pelo caminho e já sabíamos que a 70 kms havia hotéis bons na beira da rodovia.
No horizonte por entre as montanhas eu via nuvens negras com muitos raios, do outro lado em La Paz havia sol, não demorou muito e começou a chover de repente transformou-se numa tempestade de chuva de granizo, o granizo demorou muito e a rodovia ficou perigosíssima, coberta por uma camada de granizo, muito liso por uns dez kms tivemos que andar atrás de caminhão que fazia trilha sobre a camada branca de granizo.
Tivemos que parar  em umas casas que aparecera, só que a chuva de granizo intensificava, esperamos  por mais de 15 minutos.
Dissipado a chuva seguimos a viagem ate encontrar-mos o hotel. No dia seguinte saímos em busca de Potossi, a cidade mais alta do mundo, pois esta situada a mais de 4300 mts de altitude, é ali que a Bolívia manda seus jogos nas eliminatórias para a copa do mundo de futebol, onde as condições do ser humano é totalmente alterada devido ao ar ser rarefeito.
A falta de ar é impressionante, o coração dispara, fica meio sem raciocínio, almoçamos  em  Potossi  e saímos em busca de Yune, a informação era que a estrada era toda asfaltada, seriam mais de 300 kms a ser percorrido.
Já na saída de Potossi, fomos parados por autoridades policiais que nos exigiram vários doctos, mas o principal era a propina que tinha que ser pago, havia 3 mesas e em cada dela um policial, fortemente armado, que pedia dinheiro, havia um quarto policial que estava de pé, mas totalmente bêbado embriagado, conversava comigo todo enrolado e trôpego, os demais policiais davam risada de ver o alto estado de embriagues do policial fardado. Pagamos rapidinho a propina e pegamos o asfalto.
Depois  de 50 kms acabou o asfallto, justo qdo estávamos na cordilheira do Andes, a estrada coberta por areia e pedra vários caminhões passando e levantando aquele pó, e as curvas  em descidas íngremes cada vez mais freqüente, abismos de todos os lados e morros coberto de gelo, muito frio, a velocidade não passava dos 15 por hora, a viagem não desenvolvia.
O medo de cair era cada vez mais freqüente, pois muitas curva em cotovelo com um ângulo de inclinação muito acentuado,  igual a uma pista de velódromo, em uma destas curvas c om muito inclinação e com muita areia e pedras soltas perdi a traseira da moto e fui ao chão, fiquei prezo com a moto sobre minha perna e pés esquerdo, a dor era intensa, gritei por socorro, em vão, até que apareceu o Lauro que estava um pouco para traz, levantou a moto e eu consegui sair, porem com muita dor no pé.
Fiquei muito assustado e comentei  que na primeira pousada que aparecesse  nos iríamos pernoitar. Não demorou muito apareceu a grande e fantástica “ciudad” de TICA TICA.
Uma vila pobre, miserável, sem asfalto, pouquíssimas casas todas feita de barro e coberta com folhas secas de palmeira, sem piso só tinha uma rua na cidade e poucos moradores todos descendentes de índio. Meu pé estava doendo muito, eu andava com muita dificuldade. 
Visualisei dois caminhões pequenos e bem velhos estacionados, fui em busca dos proprietários, encontrei um e estava disposto a pagar o que ele pedisse e embarcar minha moto e voltar para Potossi  e de La eu seguiria de moto sozinho ate  o Brasil passando por Ururo, CochaBamba, Santa Cruz de La Sierra, Corumbá já no Mato Grosso , Dourados e Marialva, o trajeto estava em minha cabeça.
O proprietário do caminhão disse que me levaria mas antes iria participar de uma reunião do partido do Evo Morales (Descendente de Indio presidente da Bolivia). O Lauro já estava no hotel, eu não.  Eu queria voltar ainda esta noite.
Fiquei aguardando terminar a reunião, foram 1 hora e meia muito  demorada, varias crianças de nove a 12 anos me seguiam  por  todo lugar que eu ia, eles e elas queriam conversar comigo, pois eu falava em português e eles achavam engraçado. Todos perguntavam se eu estava enfermo, pois mancava de mais com muita dor, Eu pedia por  favor pra me deixarem em paz, pois estava muito cansado e com muita dor, mas foi tudo em vão, pois onde eu ia tinha um bando de criança atrás de mim.
O dono do caminhão não apareceu, pedi por ele por várias pessoas, mas elas não entendiam o que eu queria dizer, já estava noite alta qdo resolvi encarar a dura realidade e dormir no hotel que tinha na “cidade”.
Todas as residências da cidade eram feita de barro e coberta  com folhas secas, o chão não tinha piso, no quarto não tinha chuveiro, nem água e muito menos banheiro, a única “privada” era fora em um corredor escuro e só tinha a privada sem  porta. O colchão parecia um barco. Foi  um a noite maravilhosa, dormi com a roupa de moto, so tirei a bota porque não agüentava mais de dor. Vi que os dedos de meus pés estavam todos roxos, e o pé apresentava inchasso, fiquei pensando que deveria ter quebrados pelo menos dois dedos pois  a dor era intensa.
Durante a madrugada demorei pegar no sono e pensando em tudo o que havia acontecido e o que ainda poderia acontecer, resolvi  que iria voltar pra Potossi  assim que o dia clareasse, acordei as 5 hrs da manha e fui buscar a moto que havia ficado no  fundo de uma casa que tinha um portão grande feito de latas velhas.
O Lauro acordou com o barulho da moto e me disse que tbem iria voltar comigo pra Potossi, insisti  pra ele ficar pois com certeza o Fabio e o Luiz iriam passar por ali com destino a Yunes, e ai eles seguiriam juntos e eu já estava decidido a  voltar para o Brasil sozinho.
Não teve jeito saímos de volta para Potossi eu e o Lauro, depois de tomar um belo café feito pela dona da pensão, so tomei porque estava com  muita fome pois estava só com o almoço de ontem. Na subida da cordilheira passei com dificuldade pelo local que havia caído no dia anterior, muitas curvas perigosas com pedras e areia soltas, não demorou muito encontramos o Fabio e O Luiz que vinham vindos de Potossi com destino a Yune.
O Fabio argumentou muito e me convenceu a continuar a viagem até Yune e visitar-mos o fantástico deserto de sal de Yune na Bolívia. Depois de muita insistência do Fabio e do Luiz manobrei a moto e descemos a serra de novo passando pelo  mesmo local que havia caído no dia anterior e também encontrada a conhecida e bela cidade de Tica Tica onde posamos. Depois de muita curvas, areia , pedras soltas abismos, montanhas chegamos a Yune, morto de cansado e exausto
Potossi  ciudad de Tica Tica cordilheira fim da picada.
Saimos de La Paz na Bolívia depois de me encontrar com o Lauro que estava me esperando no primeiro pedágio, o Fabio e o Luiz seguiram para Yungas.
Já era tarde e sabíamos que teríamos que dormir pelo caminho e já sabíamos que a 70 kms havia hotéis bons na beira da rodovia.
No horizonte por entre as montanhas eu via nuvens negras com muitos raios, do outro lado em La Paz havia sol, não demorou muito e começou a chover de repente transformou-se numa tempestade de chuva de granizo, o granizo demorou muito e a rodovia ficou perigosíssima, coberta por uma camada de granizo, muito liso por uns dez kms tivemos que andar atrás de caminhão que fazia trilha sobre a camada branca de granizo.
Tivemos que parar  em umas casas que aparecera, só que a chuva de granizo intensificava, esperamos  por mais de 15 minutos.
Dissipado a chuva seguimos a viagem ate encontrar-mos o hotel. No dia seguinte saímos em busca de Potossi, a cidade mais alta do mundo, pois esta situada a mais de 4300 mts de altitude, é ali que a Bolívia manda seus jogos nas eliminatórias para a copa do mundo de futebol, onde as condições do ser humano é totalmente alterada devido ao ar ser rarefeito.
A falta de ar é impressionante, o coração dispara, fica meio sem raciocínio, almoçamos  em  Potossi  e saímos em busca de Yune, a informação era que a estrada era toda asfaltada, seriam mais de 300 kms a ser percorrido.
Já na saída de Potossi, fomos parados por autoridades policiais que nos exigiram vários doctos, mas o principal era a propina que tinha que ser pago, havia 3 mesas e em cada dela um policial, fortemente armado, que pedia dinheiro, havia um quarto policial que estava de pé, mas totalmente bêbado embriagado, conversava comigo todo enrolado e trôpego, os demais policiais davam risada de ver o alto estado de embriagues do policial fardado. Pagamos rapidinho a propina e pegamos o asfalto.
Depois  de 50 kms acabou o asfallto, justo qdo estávamos na cordilheira do Andes, a estrada coberta por areia e pedra vários caminhões passando e levantando aquele pó, e as curvas  em descidas íngremes cada vez mais freqüente, abismos de todos os lados e morros coberto de gelo, muito frio, a velocidade não passava dos 15 por hora, a viagem não desenvolvia.
O medo de cair era cada vez mais freqüente, pois muitas curva em cotovelo com um ângulo de inclinação muito acentuado,  igual a uma pista de velódromo, em uma destas curvas c om muito inclinação e com muita areia e pedras soltas perdi a traseira da moto e fui ao chão, fiquei prezo com a moto sobre minha perna e pés esquerdo, a dor era intensa, gritei por socorro, em vão, até que apareceu o Lauro que estava um pouco para traz, levantou a moto e eu consegui sair, porem com muita dor no pé.
Fiquei muito assustado e comentei  que na primeira pousada que aparecesse  nos iríamos pernoitar. Não demorou muito apareceu a grande e fantástica “ciudad” de TICA TICA.
Uma vila pobre, miserável, sem asfalto, pouquíssimas casas todas feita de barro e coberta com folhas secas de palmeira, sem piso só tinha uma rua na cidade e poucos moradores todos descendentes de índio. Meu pé estava doendo muito, eu andava com muita dificuldade. 
Visualisei dois caminhões pequenos e bem velhos estacionados, fui em busca dos proprietários, encontrei um e estava disposto a pagar o que ele pedisse e embarcar minha moto e voltar para Potossi  e de La eu seguiria de moto sozinho ate  o Brasil passando por Ururo, CochaBamba, Santa Cruz de La Sierra, Corumbá já no Mato Grosso , Dourados e Marialva, o trajeto estava em minha cabeça.
O proprietário do caminhão disse que me levaria mas antes iria participar de uma reunião do partido do Evo Morales (Descendente de Indio presidente da Bolivia). O Lauro já estava no hotel, eu não.  Eu queria voltar ainda esta noite.
Fiquei aguardando terminar a reunião, foram 1 hora e meia muito  demorada, varias crianças de nove a 12 anos me seguiam  por  todo lugar que eu ia, eles e elas queriam conversar comigo, pois eu falava em português e eles achavam engraçado. Todos perguntavam se eu estava enfermo, pois mancava de mais com muita dor, Eu pedia por  favor pra me deixarem em paz, pois estava muito cansado e com muita dor, mas foi tudo em vão, pois onde eu ia tinha um bando de criança atrás de mim.
O dono do caminhão não apareceu, pedi por ele por várias pessoas, mas elas não entendiam o que eu queria dizer, já estava noite alta qdo resolvi encarar a dura realidade e dormir no hotel que tinha na “cidade”.
Todas as residências da cidade eram feita de barro e coberta  com folhas secas, o chão não tinha piso, no quarto não tinha chuveiro, nem água e muito menos banheiro, a única “privada” era fora em um corredor escuro e só tinha a privada sem  porta. O colchão parecia um barco. Foi  um a noite maravilhosa, dormi com a roupa de moto, so tirei a bota porque não agüentava mais de dor. Vi que os dedos de meus pés estavam todos roxos, e o pé apresentava inchasso, fiquei pensando que deveria ter quebrados pelo menos dois dedos pois  a dor era intensa.
Durante a madrugada demorei pegar no sono e pensando em tudo o que havia acontecido e o que ainda poderia acontecer, resolvi  que iria voltar pra Potossi  assim que o dia clareasse, acordei as 5 hrs da manha e fui buscar a moto que havia ficado no  fundo de uma casa que tinha um portão grande feito de latas velhas.
O Lauro acordou com o barulho da moto e me disse que tbem iria voltar comigo pra Potossi, insisti  pra ele ficar pois com certeza o Fabio e o Luiz iriam passar por ali com destino a Yunes, e ai eles seguiriam juntos e eu já estava decidido a  voltar para o Brasil sozinho.
Não teve jeito saímos de volta para Potossi eu e o Lauro, depois de tomar um belo café feito pela dona da pensão, so tomei porque estava com  muita fome pois estava só com o almoço de ontem. Na subida da cordilheira passei com dificuldade pelo local que havia caído no dia anterior, muitas curvas perigosas com pedras e areia soltas, não demorou muito encontramos o Fabio e O Luiz que vinham vindos de Potossi com destino a Yune.
O Fabio argumentou muito e me convenceu a continuar a viagem até Yune e visitar-mos o fantástico deserto de sal de Yune na Bolívia. Depois de muita insistência do Fabio e do Luiz manobrei a moto e descemos a serra de novo passando pelo  mesmo local que havia caído no dia anterior e também encontrada a conhecida e bela cidade de Tica Tica onde posamos. Depois de muita curvas, areia , pedras soltas abismos, montanhas chegamos a Yune, morto de cansado e exausto

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