quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Deerto de Sal Yune Bolivia Fantasticooooo

Esta é a bela e charmosa Cidade de Yune Bolíva, aqui fica o maior deserto de sal do mundo.
Este é o deserto de Sal de Yune mais de 12000 kms quadrados de sal com uma capa de mais de 15 mts de profrundidade

Nossa bandeira Brasileira em destaque no meio do deserto.
Varios hoteis todo feito de sal, no meio do deserto, este é um deles.
Mesa e cadeiras todas de sal, o chao e paredes sao de puro sal.
Dentro do hotel existe um museo com estatuas todas feitas de com sal, muito lindo.
No meio do deserto eu enfrentando cara uim gigante Tiranossauro, encarei o bicho de frente dando um golpe certeiro, agora deu muito medo pois o bicho é muito feio.
Piseii com forca na cabeca do grande animal pré-histórico.
Finalmente dominei o bicho selvagem, e montei o monstro.
No deserto de sal cria-se uma linda ilusao de ótica, na verdade este monstro tinha 10 (dez) centímetros de tamanho e era de plástico e borracha. As fotos foram tiradas ao nivel do sal e eu estava a uns 5 mts de distanncia do monstrinho.
Yune Deserto de Sal

O odômetro da moto já marca de Manaus até aqui, 11.880 kms, Chegamos a Yune, uma cidade não muito grande que vive em função do turismo, pegamos um agencia de viagem, cujo proprietário é um brasileiro de Maringá-PR e foi  com ele que contratamos  nosso passeio pelo SALAR DE YUNE, o motorista e guia que nos conduziu foi o seu Zé, gente muito boa e a mais de 10 anos fazendo isto, perguntamos a ele se ele já havia se  perdido no deserto de sal e ele respondeu afirmativamente que sim, principalmente a noite, pois o Salar de Yune é um deserto de sal com mais de 12.000 kms quadrados de extensão com 12 a 15 mts de profundidade de uma camada sal, o deserto de sal desaparesse no infinito e os guias motoristas se guiam pelas altas montanhas que de vez enquando aparece no horizonte.
No inicio perto de Yune muitos trabalhadores coletando sal e transportando em grandes caminhões, nosso guia nos informou que s]ao cooperativa de colhedores de sal.
Impressionate o Salar, pois é uma imensidão branca, que obrigatoriamente nos obrigou a usar óculos escuros depois de andarmos uns 15 kms encontramos um hotel todo feito de sal, inclusive os móveis,  cadeiras mesas, dentro do hotel existe um museu com todas as peças e estátuas com tamanho grande feitas de sal, andamos muito pra conhecer o hotel e eu cada vez mancando mais com muita dor no pé direito.
Andamos mais uns 15 kms com carro traçado e nos deparamos com um Oasis, isto é uma ilha no meio do deserto de sal que tinha vegetação verde, muitos cactos e pedras, não era muito grande, mais tinha uma modesta infra-estrutura, com banheiro, lanchonetes, lojinhas de artesanato, porém para poder adentrar tinha que pagar 30 bolivianos, inclusive para usar o banheiro.
Eu percebi que nosso motorista trazia dentro do jeep um mini dinossauro de uns quinze centímetros feito de plástico duro, em um determinado momento ele pegou o pequeno dinossauro de plástico e pediu minha câmara fotográfica, ele deitou-se no chão do deserto de sal, colocou minha câmara de pé no salar e pediu para que eu ficasse longe do pequeno dinossauro, e tirou varias fotos, inclusive uma foi com uma garrafa de água, pois o deserto de sal cria uma ilusão de ótica incrível, e nesta foto aparece um dinossauro gigante e eu montando sobre ele, na garrafa de água aparece uma enorme garrafa com nos entrando na garrafa, tiramos várias e fotos e filmamos muito.
A tarde já estava chegando e sol já se aproximava do horizonte, nosso guia nos disse que ainda daria tempo de ver uma outra atração que ficava a uns dez km a frente que era uma caverna com cactos milenares que crescem apenas 2 centímetros por ano tinha cactos com mais de 6 mts de altura.
Estavamos visitando a caverna qdo nos deparamos com uma imagem de duas mulheres,caminhando a pé no deserto em nossa direção e pedindo socorro, eram mãe e filha de procedência Alemã, falavam Ingles e o Fabio entendia o que elas estavam querendo, elas nos disseram que haviam alugado um Jeep traçado ela a filha o marido e um filho, e que o Jeep havia atolado no sal que pra quem não conhece o terreno é muito perigoso, e que o marido e o filho ficaram no jeep e elas vinheram atrás de socorro.
Tiveram muita sorte em nos encontrar, pois ela já havaiam camhado 6 kms e so nos encontrou pq nosso guia resolveu nos mostrar esta caverna, caso contrário como já era tarde ninguém mais se arriscaria a vir ali e elas teriam que caminhar mais de 12 kms para chegar a àquela ilha, e a noite a temperatura despenca pra menos de 5 graus negativos, a madrugada seria terrível pra todos eles, quem ficou no Jeep e quem  veio a procura de socorro.
As duas mulheres foram conosco ate a ilha tinha vários carros traçados com turistas, porem ninguém se propôs a ir resgatar os dois que ficaram no Jeep, as mulheres tinham um aparelho de GPS portátil que dava exatamente a direção onde estava o Jeep.
Resolvemos nos mesmo com nosso motorista e as mulheres sair em busca dos dois perdidos, depois de muito andar, foi avistado o jeep totalmente atolado, pois o deserto de sal esta sobre um imenso lago com uma camada de 15 mts de espessura de sal, porem tem lugares em que a água aflora à superfície igual nos foi mostrado uma espécie de gêiser com água brotando no meio do deserto de sal.
Nosso guia parou seu veículo a aproximadamente 300 mts longe de onde estava o Jeep, todos foram La para tentar ajudar, menos eu que não agüentava mais andar com tanta dor no pé.
De longe observei que pai e filho tinham uma apá e com ela fizeram muita escavação no sentido de liberar o jeep, mas foi tudo em vão
Resolveram deixar La o Jeep e trazer a família toda para o hotel de sal onde eles estavam hospedados, com isso a noite chegou e com ela muito frio, várias vezes o motorista se perdeu, pois não tem estrada e enquanto tinha claridade solar ele se guiava pelas montanhas mas quando escureceu, a coisa complicou, depois de mais de 1 hora e meia chegamos ao hotel de sal, os alemães não puxaram uma conversa conosco, não pediu quanto que era o serviço do nosso motorista e ele pagou somente o dinheiro da gazolina 50 bolivianos aproximadamente 10 reais, antes de deixar o hotel ficamos sabendo do pagamento e comentamos que no mínimo valeria 200 dolares, o Fabio foi La chamou o alemão e argumentou o ocorrido o que o Alemão disse que só tinha mais  50 dolares e ficou por isso mesmo, entre nos no regresso para Yune houve muita crítica à família de alemães.
A noite procurei por hospital em Yunes mas não tinha médico de plantão fui a uma farmácia e depois de um exame superficial a farmacêutica chegou a conclusão que não havia fratura e que agora aquela enorme mancha preta nos dedos e o pé deveria ser uma luxação, me passou antiinflamatório e pronto.
Enquanto fui ao hospital já era noite, meus amigos jantaram e ai fui sozinho jantar em um restaurante perto do hotel, estava jantando chegou um turista inglês  que estava corrrendo o mundo, nosso dialogo foi terrível foi mais por mímica do que português ou inglês, mas conversamos um bom tempo.
O Fabio e o Luiz me comunicou que eles vão rodando com as motos até o Chile precisamente em Calama serão 480 kms sendo que 380 kms será sem asfalto com muita pedra areia e a cordilheira dos Andes, eu sai a procura de caminhão, nosso amigo de Maringá conseguiu um que levaria minha moto e a do Lauro, que também  não queria mais andar no rípio. Nos pediram 1800 bolivianos que daria aproximadamente 300 dolares, mas levariam somente até a divisa da Bolívia com o Chile que é na metade do caminho, eu já estava disposto a enfrentar também de moto este trecho, o Lauro deixou pra mim a decisão, porem eu sentia que ele não queria encarar o rípio, deixamos para resolver na manhã seguinte.
Levantei as 5.45 da madrugada ainda escuro, comecei a arrumar minhas bagagens sobre a moto que são três baús e uma Mochila que fica de pé e lotada no banco do carona de minha moto, que dá muita mão de obra para amarrar com as aranhas, sem contar que tbem vai em cima do baú lateral esquerdo um galão com gazolina de 5 lts que também vai amarrado. Logo todos acordaram, e comuniquei ao Lauro que iríamos rodando ate Calama no Chile, que seria um dia muito cansativo.
Contrariando toda minha expectativa até a fronteira da Bolivia com o Chile na estação de trem Avaroa, o rípio estava  excelente, agora após adentrar-mos ao Chile o bicho pegou, muita curva com areia pedra abismos um perigo total, por muitos e muitos kilometros a velocidade era de 10 kms por hora, comecei a encarar os obstáculos ficando de pé na moto, parece que foi a solução para não cair, Calama não chegava nunca, depois de mais de 380 kms de sofrimento apareceu o asfalto, eu soltei um grito sozinho e falei bem alto, ESTOU EM CASA GRAÇAS A DEUS, pois dali pra frente até minha casa seria somente com asfalto.
Calama primeira cidade chilena, com postos de gazolina que aceitavam cartão de crédito e não tinha filas enormes para abastecer.
Nesta imagem 0 Lauro na mao esquerda o Fabio na direita e o Luiz na minha cabeca
No deserto de Sal de Yune os quatro sobreviventes desta expedicao maluca faltou nosso quinto participante o Profeta que em Quito no Ecuador abortou a viagem e voltou para o Brasil\Goiás.Na foto Eu, o Fabio o Luiz e o Lauro
Entrando dentro de uma garrafa, Lauro, Eron e Luiz, foto by FAbio
Na entrada da caverna um  cactus com mais de 3 mts de altura, sabendo que ele cresc apenas dois centímetros por ano
Do deserto a vista da caverna.


Lindo por do sol no deserto de sal em Yunew . Bolívia
Testemunhei este lindo por do Sol no Salar de Yune na Bolivia. Agosto de 2011

Já quase noite, o Luiz e o Fabio foram bem a frente e nos disseram que iam tocar ate ao deserto do Atacama precisamente na cidade Chilena de São Pedro de Atacama.
Saimos em busca de S.Pedro do Atacama, distante 180 kms fomos com pneus baixos de calibragem pois para enfrentar o rípio murchamos os doi s pneus, e a preça era muito grande para chegar-mos logo e descansar tomar um banho e nos fartar de vinho.

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